Impressionante o quanto o mundo mudou nos últimos meses com todo esse cenário atual de pandemia. Ninguém esperava que, em tão pouco tempo, tanta coisa mudaria e sentiríamos a necessidade de passar por tantas adaptações rapidamente.
Aqui, vamos analisar, juntos, o que está acontecendo no mercado de alimentos durante este período, e as projeções do que deve acontecer depois que ele passar.
Aproveite a leitura!
A necessidade de inovações
A cadeia de alimentos é gigantesca mas, muitas das vezes, estamos presos a produções que são aprimorações de um desenvolvimento de há alguns séculos.
Um exemplo dessas limitações que tendemos a nos colocar é a própria agricultura, uma vez que já produzimos plantas em estações espaciais, mas ainda temos uma degradação ligada a esse processo.
O que indica que o mundo tende a evoluir e todos os processamentos, principalmente de alimentos, possuem a necessidade de maiores investimentos e inovações para acompanhar as devidas transformações.
Em 2013, Bill Gates, citou: “Food is ripe for innovation” – a comida está pronta para inovação. E isso é já é uma realidade para a indústria de alimentos, a qual está criando diversas formas de inovação na cadeia. Em 2019, foi possível notar a crescente busca por alimentos mais saudáveis e o mercado de plant based destacou-se.
Quer saber mais sobre tendências? Leia nosso artigo “Tendências no mercado de alimentos para 2020”
O que a pandemia muda nisso tudo?
Contudo, com a chegada do COVID-19, ficou mais evidente o quanto são frágeis as nossas cadeias de produção.
Nos EUA, por exemplo, a crise chega a atingir fortemente os produtores de produção de proteína animal. A Amazon parou de cadastrar novos clientes para seu programa de entrega de comida, Amazon Fresh, por não conseguir atender a demanda que surgiu com a crise.
App de supermercados no Brasil tiveram registros de prazos de entregas de 14 dias para atender a demanda, e estes cenários em escala mundial podem ser considerados sinais de que muita coisa ainda precisa ser revista.
Dessa forma, a tecnologia prevista pelo artigo do Bill Gates deve chegar mais rápido a diversas formas de atuação entre consumidor e cadeia de produção.
Saiba mais sobre em: “Os impactos do COVID-19 no setor de alimentação”
O que já surgiu de novo:
Livestream
Na China, o uso de “lives” já era mais comum mesmo sem a situação de quarentena. Por lá, a união de livestream com e-commerce é um forte caminho para levar conhecimento e desejo para os consumidores.
Nesse período de pandemia, diversas fazendas adotaram esta ferramenta para manter as vendas de suas produções. Sim, fazendeiros fizeram “lives” de suas colheitas e produções para vender e escoar os produtos enquanto os grandes consumidores (restaurantes e mercados) estavam fechados ou com uma demanda menor.
Fazer comida em casa
Uma grande força que o mercado teve foi da mudança de consumo. As pessoas foram forçadas a cozinhar! Dessa forma aplicativos que fornecem receitas receberam muitos acessos durante todo esse período.
Podemos destacar o caso da CyberCook, site de receitas com inteligência de dados. Começou em 1999 e foi adquirida pelo Grupo Carrefour em novembro de 2018. Com essa ferramenta o Carrefour tem unido e-commerce de supermercado com informação para clientes usarem seus produtos.
Segurança
Com restaurantes fechados durante a quarentena, boa parte da indústria se mobilizou para o delivery e esta parecia ser a resposta mais fácil e prática para o problema. Porém, cada vez mais as pessoas se preocupam com a qualidade e segurança com que a sua comida é produzida, e isso desencadeou dois processos:
- o primeiro deles é o aumento da preocupação das pessoas com a forma de limpeza dos restaurantes, e a solução que uma startup da Índia pretende implementar é o uso de câmeras nas cozinhas.
- o segundo deles é que o consumidor voltou a confiar mais nas grandes marcas e arriscar menos comprando novos produtos de marcas desconhecidas.
Que outras tendências viram nos últimos meses? Tem comprado mais de marcas conhecidas? Estão inseguros quanto a qualidade da comida que recebe no delivery?
Durante o mês de maio, em parceria com a Food Ventures, começaremos uma série sobre “Adaptações que o mercado perante a crise do COVID-19” e, toda semana, vamos apresentar mais sobre essas adaptações.
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