Você sabe quais as responsabilidades do setor de Engenharia de Alimentos? Conhece quais são as tarefas desenvolvidas pelo profissional dessa área?
Atualmente, com a crescente exigência do mercado consumidor por produtos mais saudáveis e de mais qualidade, essa área tem sido mais importante do que nunca.
O impacto da Engenharia de Alimentos nas nossas vidas é maior do que pensamos, pois todo alimento que consumimos e que passa pela indústria, em algum momento, passou por esses engenheiros.
É graças a eles que podemos consumir produtos sem contaminação, por exemplo.
Cuidar dos alimentos que vão diariamente à mesa de várias famílias é uma enorme responsabilidade.
A Engenharia de Alimentos, mesmo em momentos de crise, é uma profissão que tem alta demanda no mercado.
Neste artigo, você vai entender melhor o que é a Engenharia de Alimentos, qual sua importância e as atribuições do setor.
Veja só!
O que é a Engenharia de Alimentos?
A Engenharia de Alimentos é uma área da Engenharia que engloba todas as funções relacionadas com a produção industrial de alimentos.
Ela é responsável por aplicar técnicas com o objetivo de melhorar os processos industriais para que sejam realizados com excelência.
O profissional da área, o Engenheiro de Alimentos, possui conhecimento suficiente para desenvolver diversos papéis dentro da indústria, como projetos na área de Ciência e Tecnologia dos Alimentos, colaborar com a preservação da saúde pública e atuar nas indústrias do setor.
Vamos ver, a seguir, em quais etapas industriais essa Engenharia tem um papel importante!
Atribuições do setor
A Engenharia de Alimentos e seus profissionais estão presentes em algumas práticas na indústria. São elas:
Armazenamento e transporte: o Engenheiro de Alimentos deve estabelecer parâmetros de armazenamento e transporte, buscando garantir a qualidade do produto final.
Automação de processos: a automação diz respeito às máquinas e, nesse sentido, o profissional de Engenharia de Alimentos deve planejar e implantar linhas automatizadas de produção.
Consultoria: o setor de Engenharia de Alimentos pode também prestar consultoria a empresas da área alimentícia no desenvolvimento de produtos, layout de equipamentos e de plantas de produção, e implementar sistemas de controle da qualidade.
Pesquisa e desenvolvimento: diz respeito a criar e aperfeiçoar produtos, de acordo com as necessidades do mercado, ou seja, pesquisar matérias-primas, embalagens e tecnologias de produção mais recentes e que possam agregar valor à indústria.
Planejamento e projetos agroindustriais: planejar e implantar instalações industriais alimentícias e dimensionar equipamentos. Além de avaliar a viabilidade econômica de novas indústrias, estudando as oportunidades de mercado.
Produção: desenvolver e aprimorar processos de produção, fazer a seleção de máquinas e equipamentos fabris.
Planejar e supervisionar operações industriais, administrando as equipes e as diversas etapas de produção. Além de estudar e implantar métodos para aumentar a produtividade, reduzir custos e garantir a segurança no trabalho.
Controle de qualidade: organizar métodos e sistemas de controle e garantia de qualidade das matérias-primas e dos produtos processados nas indústrias alimentícias, além de coordenar análises laboratoriais.
Fiscalização: fiscalizar e determinar se padrões de qualidade e identidade de alimentos e bebidas em órgãos governamentais, sejam municipais, estaduais ou federais, estão sendo cumpridos.
Tratamento de resíduos: a Engenharia de Alimentos, visando à qualidade da produção até mesmo ao fim dela, deve definir métodos de descarte, reciclagem e possível reaproveitamento de resíduos da indústria alimentícia, protegendo o meio ambiente e focando a sustentabilidade.
Vendas técnicas e marketing: desenvolver aplicações visando à comercialização de matérias-primas, ingredientes, insumos e equipamentos para a indústria alimentícia.
A importância da Engenharia de Alimentos
A Engenharia de Alimentos, como pudemos ver até aqui, é um campo muito abrangente de tecnologia de alimentos que envolve diversas disciplinas das ciências da alimentação, agricultura, microbiologia, química e engenharias.
Através de métodos de investigação cuidadosa, equipamentos de alta tecnologia e processos sofisticados, a Engenharia de Alimentos é capaz de abranger desde a aquisição de matérias-primas, para transformá-las em produtos alimentares, até o desenvolvimento de métodos de preservação de alimentos, embalagem e envio dos produtos alimentares ao mercado consumidor.
Com o grande aumento da população e proporcional necessidade de aumento da produção, fica cada vez mais em debate a questão de como atender a toda essa demanda de forma sustentável e benéfica, e as pesquisas com esse objetivo estão em ascensão.
Da mesma forma, com a necessidade de aumento na produção, máquinas e tecnologias que possam auxiliar de forma positiva esse processo são cada vez mais utilizadas.
O Engenheiro de Alimentos é quem identifica qual a melhor forma de aplicar esse auxílio na produção.
Resumindo, esse ramo da Engenharia pode ser a solução no sentido de fornecimento de alimentos com maior valor nutricional ofertados à população de modo geral.
Mas o fato é que, no presente, esse setor já é muito importante por permitir que possamos consumir alimentos industrializados com segurança.
E se você acha que isso não é verdade, pense nos pratos congelados que rapidamente resolvem o almoço daquele dia preguiçoso ou na pipoca de micro-ondas que diverte você ao assistir a um filme. Entendeu agora?
O mais importante é compreender que produzir alimentos seguros e nutritivos destinados ao consumo humano e animal é um dos principais objetivos da Engenharia de Alimentos.
Isso também envolve um pensamento crítico e humanizado.
O profissional da área precisa ter um senso ético e de responsabilidade muito grandes, pois a partir do que ele definir na produção, as vidas de milhares de pessoas serão impactadas.
Nisso, podemos citar a questão de alimentos geneticamente modificados, ou como são conhecidos, alimentos transgênicos.
Essa questão envolve um grande debate no qual o profissional dessa área deve saber se posicionar.
Mas o que estamos querendo dizer com alimentos modificados?
Imagine ingredientes enriquecidos com vitaminas na fabricação dos inúmeros produtos alimentícios consumidos diariamente pela população, como pães, achocolatados, leite em pó, entre outros produtos. Parece bom, certo?
Hoje em dia, até mesmo legumes e frutas também podem ser modificados em laboratório de forma a potencializar seu poder nutritivo, com base na ciência e na Engenharia de Alimentos.
Porém existem controvérsias a esse respeito e, por isso, muitas empresas já indicam nos rótulos quando seus alimentos se enquadram nessa categoria a fim de alertar os consumidores.
Gostou de conhecer mais sobre a Engenharia de Alimentos? Confira também o Manual de Boas Práticas para impulsionar sua empresa no mercado!
