Você com certeza já viu em algumas embalagens de alimentos a informação de que havia algum aroma alimentar por ali.
Não é difícil encontrar “aroma natural”, “aroma idêntico ao natural” ou “aroma artificial” nas embalagens dos produtos alimentícios. Afinal, todo alimento tem aroma.
Mas qual é a diferença entre eles? Será que as funções são as mesmas? É sobre isso que vamos falar hoje!
O que são aromas alimentares?
Para início de conversa: o que são, realmente, os aromas alimentares?
Bom, todo alimento tem aroma, certo? Mas alguns deles possuem aromas adicionados em sua formulação. Isso acontece para dar um toque especial, especialmente quando o assunto são doces, mas também pode auxiliar na percepção de sabor daquele alimento.
Em outras palavras, é uma opção que eleva o nível da experiência do consumidor com aquele alimento. Afinal, quantas vezes você sentiu um cheiro muito gostoso e não teve uma memória afetiva ou vontade de comer aquele alimento?
Mas se formos conversar em uma linha mais técnica, os aromas alimentares são, basicamente, uma substância química que pode ser adicionada ao alimento para dar cheiro e, em alguns casos, sabor.
Vegetais, animais e até minerais são origens possíveis para produzir um aroma alimentício. Além disso, existe a classificação de aromas naturais e artificiais. Veja só:
Quais são os tipos de aromatizantes?
Como comentamos mais acima, existem muitos tipos de aromatizantes. As suas principais fontes são:
- Vegetal
- Microbiológica
- Animal
- Mineral
Além disso, nós também costumamos separar os aromas entre naturais, idênticos aos naturais e artificiais ou sintéticos. Vem com a gente descobrir melhor como eles funcionam!
Aroma natural
Como o nome sugere, os aromas naturais são substâncias extraídas de fontes naturais, como frutas, especiarias e plantas, que são usadas para dar sabor e aroma a alimentos e bebidas.
Principais aromas naturais utilizados na indústria
Alguns dos aromas naturais mais utilizados na indústria, são:
- Baunilha: Obtida das favas da orquídea de baunilha, é amplamente usada em bolos, sorvetes e sobremesas.
- Morango: O aroma natural de morango é popular em produtos lácteos, doces e bebidas.
- Limão: Usado em refrigerantes, bolos, sobremesas e pratos salgados.
- Canela: Amplamente usada em produtos de panificação, como pães e bolos, além de bebidas quentes.
- Menta: Usada em balas, gomas de mascar, doces e pastas de dente.
- Café: O aroma de café é comum em produtos de confeitaria, sorvetes e bebidas.
- Laranja: Amplamente usada em refrigerantes, sobremesas e produtos cítricos.
- Chocolate: É usado em todos os tipos de produtos de chocolate e confeitaria.
- Coco: Usado em pratos tropicais, sobremesas e produtos de panificação.
- Amêndoas: Muito presente em produtos de confeitaria e bolos.
Aroma idêntico ao natural
Você com certeza já deve ter visto “aroma idêntico ao natural” em uma embalagem. Mas afinal, ele é artificial ou natural? Como ele funciona?
Na verdade, os aromas idênticos aos naturais são substâncias químicas projetadas para reproduzir o sabor e o aroma de uma substância encontrada na natureza. Ou seja, fazem parte dos aromas artificiais.
Eles são criados em laboratórios por meio da síntese de compostos químicos. A grande sacada aqui é que esses aromas artificiais são tão semelhantes aos naturais que é quase impossível distinguir um do outro em termos de sabor e aroma.
Aroma sintético ou artificial
Os aromas artificiais são usados na indústria de alimentos e bebidas para melhorar o sabor e o aroma dos produtos, proporcionando consistência e economia, uma vez que muitas vezes são mais acessíveis e mais fáceis de padronizar em comparação com aromas naturais.
Eles desempenham um papel importante na criação de uma variedade de produtos, desde refrigerantes e salgadinhos até doces e produtos de panificação.
No entanto, a regulamentação estrita geralmente governa o uso desses aromas, garantindo que sejam seguros para o consumo humano.
Leia mais: Aditivos alimentares: o que são e como devem ser utilizados?
Aromatizantes fazem mal à saúde?
A ideia de que os aromas alimentares fazem mal à saúde é um mito. A função dos aromas, como dissemos, é adicionar cheiro a um alimento e, assim elevar a experiência do consumidor.
Para alcançar esse objetivo, uma série de testes e análises são realizados, além das normas e regulamentações que ditam quais aditivos são permitidos e em quais quantidades. Vem entender mais sobre isso:
O que diz a legislação sobre aromas alimentares?
A Instrução Normativa, IN N° 211, DE 1° DE MARÇO DE 2023, regula o uso de aditivos alimentares, incluindo os aromatizantes, e define suas funções, limites máximos e condições de uso.
Dessa forma, a adição de aditivos também deve obedecer às condições específicas para cada alimento específico.
Conclusão
Neste artigo, você descobriu um pouco mais sobre o universo dos aditivos: o aroma alimentar.
Pôde descobrir que eles não fazem mal à saúde e, na verdade, podem gerar valor ao produto e melhorar a experiência do consumidor.
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