Clean label – aprofundando o conceito

Dando continuidade a nossa parceria com a FoodVentures, no texto desta semana, traremos o conceito de Clean Label de forma mais detalhada

No texto da semana passada, foi feita uma introdução sobre essa tendência e recomendamos sua leitura anteriormente à essa. Isso porque serão citados muitos conceitos e definições explicadas mais detalhadamente nele.

Em suma, a parceria entre o GEPEA  e a Food Ventures visa criar um conteúdo rico. O intuito é trazer a visão de negócios da Food Ventures em conjunto com a visão acadêmica da Empresa Júnior. 

Aproveite a leitura!

O desafio do Clean Label no setor de P&D

De acordo com a BRF ingredients, essa tendência tem fortes implicações no setor de P&D das indústrias de alimentos. Como dito no texto da semana passada, esse conceito está relacionado com consumidores que estão cada vez mais exigentes sobre a saudabilidade e origem dos produtos que consomem. E, com isso, as empresas precisam adaptar suas formulações para acompanhar tal tendência.

Para que isso seja possível, os setores de P&D devem encontrar substitutos naturais perfeitos para os componentes que agora são mal vistos pelo público consumidor. Além disso, esses substitutos devem manter as características sensoriais do produto, como sabor, aroma e textura, porque essas características continuam significando muito para o consumidor. 

Porém, com o esforço das empresas,  já existem produtos novos que atendem os critérios para isso. A utilização de extratos vegetais ricos em antioxidantes, por exemplo, pode substituir compostos como BHT, BHA e TBHQ, antioxidantes sintéticos comumente usados na indústria alimentícia. Ainda mais, já existem novos aromas 100% naturais de frango e suínos, por exemplo.

Por fim, quando se trata de processamentos menos agressivos, o mercado baby food trouxe uma inovação relevante. Em substituição aos processamentos térmicos a altas temperaturas, que podem degradar alguns nutrientes muito sensíveis, utiliza-se um tratamento por pressão hidrostática. Esse tratamento apresenta vantagens semelhantes ao térmico já citado, como diminuição do uso de conservantes e melhora na qualidade sensorial dos produtos dessa área.

Variabilidade do conceito

Como já citado no texto anterior, essa tendência surgiu a partir da necessidade de um modelo de consumo mais consciente e saudável. Porém, sua definição ainda é confusa e sem definições claramente estabelecidas, fazendo com que cada consumidor tenha a sua. Apesar das variações, esse conceito é majoritariamente como algo positivo e pode carregar algumas “exceções” para determinados grupos de pessoas.

Algumas pessoas diabéticas, por exemplo, estão dispostas a manter os adoçantes na formulação dos produtos que consomem. Isso para que as características sensoriais não sejam alteradas e os produtos ainda sejam saudáveis para glicemia do diabético.

Já para as pessoas celíacas, o critério de manter a quantidade de ingredientes baixa não é prioridade. A prioridade é a remoção total do glúten, visando a própria saúde, e as características sensoriais, visando a qualidade do produto. 

Apesar dessas divergências em significado e critérios, esse conceito apresenta grande aceitação dentre os consumidores. Isso fica claro ao notar que, por exemplo, pesquisas mostram que 73% dos consumidores estão abertamente dispostos a pagar mais por produtos Clean Label.

 

Acesse nossas redes sociais para mais informações e não perca o webinar no fim do mês sobre esse tema! 

Gostou de saber mais sobre produtos Clean Label? Quer desenvolver algum produto nessa área? Tem alguma empresa que trabalhe com isso? Entre em contato conosco para conversar, trocar experiências, e saber mais sobre nossos serviços e como podemos o ajudar.

 

Veja
Também

plugins premium WordPress