Você já ouviu falar sobre o termo empreendedorismo consciente? Esse termo está em voga e hoje nós queremos falar em detalhes sobre essa tendência. Afinal, se trata de uma nova forma de crescimento pessoal, empresarial e, até mesmo, da sociedade.
Porém, a verdade é que o termo “desenvolvimento” acabou associado com uma postura vista como “parasitária” ou “destrutiva”. Muito associada aos modos de empreender do passado.
Com o empreendedorismo consciente a regra é inovar. Fazer algo que traga evolução para todos os envolvidos na empresa sem que a empresa, a marca ou o próprio empreendedor precisem devastar.
Quer ver um exemplo claro? A imagem do workaholic que dorme apenas 2 horas por dia está – ainda bem – perdendo força no mundo do empreendedorismo.
Há provas mais do que o suficientes para atestar que um trabalho bem feito exige que seus realizadores tenham o sono garantido e possam focar no que estão fazendo.
Mas o empreendedorismo consciente não fica focado apenas no burnout dos seus colaboradores, ele lida com muitas outras questões.
E não para por aí… continue de olho, pois falaremos muito mais sobre todos os conceitos de evolução referentes a esse modelo de empreender conscientemente ainda neste artigo.
Então, que tal começar falando sobre qual é a relação e a importância do empreendedorismo consciente e da indústria de alimentos?
Veja também: Comida PET: o que você precisa saber para começar produzir
Produção de alimentos veganos
A alimentação vegetariana e vegana ganha cada vez mais adeptos. Embora muitas pessoas preferem não adotar uma dieta restritiva, ainda assim, tendências como “segunda sem carne” conquistaram as redes sociais e, portanto, o gosto das pessoas.
Neste cenário é crescente o número de empresas e marcas que estão preocupadas com a produção de alimentos veganos. Os novos hambúrgueres feitos à base de plantas solaparam de vez a lenda de que “comida vegana não tem gosto”.
O empreendedorismo consciente, neste cenário, surge quando a produção vegana e vegetariana apresenta qualidades e vantagens para todos.
O meio ambiente agradece, pois, a pecuária é responsável por emissões de gás carbono em grandes quantidades, e os consumidores agradecem, pois, a alimentação vegana diminui as taxas de colesterol ruim.
Claro que não estamos dizendo que as carnes devem ser substituídas, não é isso. E o tema do empreendedorismo consciente lida justamente com a moderação.
E quando fala-se em moderar, trata-se de não consumir algo em excesso. Para isso, é preciso ter alternativas, as quais são apresentados por esse lançamentos.
Empreendedorismo consciente e produtos orgânicos
Eles surgiram nos últimos anos, mas algumas questões ainda impedem que eles decolam e ganhem mais espaço na alimentação das pessoas.
Mesmo assim, a produção orgânica está entre as práticas de empreendedorismo consciente e o objetivo é garantir que ela cresça.
Queremos determinar que a produção orgânica é focada na diminuição do uso de agrotóxicos. É importante fazermos essa distinção, pois, de modo estrito todos os alimentos são orgânicos, uma vez que é composto fundamentalmente por substâncias orgânicas.
Para o empreendedorismo consciente investir em produtos orgânicos (com baixo uso de agrotóxicos) traz benefícios à saúde, tanto dos colaboradores e claro dos consumidores.
Pois o manuseio das ferramentas para aplicar os “venenos” também é prejudicial a saúde, tanto quanto a ingestão deles.
Essa é uma prática que ainda deverá receber atualizações este ano, sobretudo quando falamos sobre as regras de produção. Entretanto, está entre as principais práticas do empreendedorismo consciente e merece o nosso voto de confiança.
E se você tem curiosidade em empreender conscientemente, aproveite para saber mais sobre gordura trans e entender a nova legislação.
Agricultura regenerativa
Quase na mesma direção da produção orgânica, a agricultura regenerativa é uma prática definidora do empreendedorismo consciente. Ela elimina de vez a imagem predatória que muitas pessoas têm das empresas e substituí por práticas conscientes de produção.
Como o nome sugere, a agricultura regenerativa procura devolver ao solo as condições necessárias para que muitos biomas continuem existindo, mesmo após o solo ser utilizado para plantação.
Em outras palavras: muitas plantações acabam destruindo ecossistemas, pois essas plantações substituem os elementos naturais de um lugar pelo alimento que está sendo cultivado, mudando completamente o solo.
A agricultura regenerativa muda essa lógica e utiliza práticas como:
- Rotação de culturas ou cultivo sucessivo de mais de uma planta na mesma terra;
- Cobrir o cultivo ou o plantio o ano todo, para que a terra não fique em pousio durante as entressafras, a fim de evitar a erosão do solo;
- Cultivo conservador, ou menos aração de campos;
- Pastagem de gado, que estimula naturalmente o crescimento das plantas;
- Diminuição do uso de fertilizantes e pesticidas;
- Nenhum (ou limitado) Organismo Geneticamente Modificado para promover a biodiversidade;
- Bem-estar animal e práticas justas de trabalho para os agricultores.
Ou seja, avaliando as ações de uma plantação com agricultura regenerativa é possível ver, em detalhes, como o dito empreendedorismo consciente entra em ação. Não há ação predatória, não há busca desenfreada pelos lucros.
Todo o crescimento precisa vir atrelado ao bom uso dos recursos de modo que a atividade não traga prejuízos de nenhuma proporção. Nem para os colaboradores, nem para a empresa, nem para os consumidores e claro, não para a empresa.
Se você está aqui, temos certeza que você quer aproveitar ao máximo o empreendedorismo consciente e temos um texto com diversas para você obter sucesso na indústria de alimentos.
A evolução do empreendedorismo consciente
Evoluir significa aumentar as possibilidades, ter mais alcance, conseguir fazer mais utilizando menos recursos.
O antigo modelo empreendedor, muito presente no início dos séculos XIX e XX, tratava a produção como uma máquina imparável, em que o foco estava em produzir cada vez mais.
Por outro lado, o empreendedorismo consciente e moderno compreende os diversos fatores que fazem parte de um sistema.
Ou seja, é impossível continuar produzindo em um ritmo alucinado se os colaboradores ficarem doentes ou se até os clientes tiverem um produto sem qualidade para consumir.
Nesse cenário o empreendedor usa estratégias de produção eficientes, mas também de preservação. É um verdadeiro exercício de criatividade e desenvolvimento.
Esperamos que este artigo tenha demonstrado como a presença dos empreendedores conscientes é inevitável, independente da área de atuação. Afinal de contas, é preciso cuidar e preservar os recursos.
Ficou com dúvidas ou gostaria de saber mais sobre o empreendedorismo consciente? Entre em contato conosco, vamos adorar conversar e trocar experiências com você.
