Quando ouvimos a palavra “sustentabilidade” associamos, quase que imediatamente, à preservação da natureza, não é? Claro que esse pensamento não está errado, porém, o conceito de sustentabilidade vai muito além e inclui o bem-estar do ser humano também. O aproveitamento e a manutenção dos recursos naturais refletem no consumo mundial de alimentos. Continue lendo para entender melhor essa relação!
Precisamos ser individualmente responsáveis pela nossa forma de consumo e nossos hábitos alimentares. O nome pode ser complicado, mas a sustentabilidade envolve simplicidade, praticidade e constância.
Um dos objetivos mais importantes da alimentação sustentável é a relação saudável com a natureza, afetando todos os organismos positivamente. Também inclui o acesso a informações nutricionais honestas e completas diminuindo o risco à saúde das famílias.
Para compreender a relação entre sustentabilidade e alimentos, é fundamental entender o quanto a forma de produção atual de determinados itens pode prejudicar a natureza, diminuir a oferta natural de recursos e encarecer a comercialização. Da mesma forma, contribuindo para a desigualdade social, dificultando o acesso a nutrientes importantes e debilitando a saúde da população.
Fica fácil de perceber as consequências em longo prazo, inclusive em outros setores, como a saúde pública e o rendimento econômico de cada país. Uma transformação na alimentação mundial promove acessibilidade, igualdade e até a redução da fome em países mais prejudicados ou com níveis altos de pobreza e miséria.
A produção indiscriminada em larga escala para a nossa alimentação pode ter um efeito negativo no meio ambiente. Os danos podem ser irreversíveis ou profundos, prejudicando a alimentação de futuras gerações e a própria produção industrial.
Sustentabilidade na base
É impossível falar de alimentos sem começar uma análise desde a produção agrícola. Grandes indústrias tendem a ser mais agressivas nas formas que cultivam devido à demanda, mas acabam dando um “tiro no pé” já que agredir a natureza, só a torna mais limitada e prejudica colheitas futuras. Repensar a forma de usufruir recursos naturais é evitar um desastre iminente.
A produção consciente e responsável aplica métodos mais sincronizados com a dinâmica natural dos alimentos. Acelerar processos com o uso de agrotóxicos, por exemplo, pode colocar em risco a saúde do consumidor em alguns casos e danificar outros recursos, como os hídricos.
O agronegócio é um setor muito observado pela sociedade, afinal, a população mundial não para de crescer e, consequentemente, o aumento da produção de alimentos. Diversas tecnologias estão voltadas para evitar prejuízos financeiros sem prejudicar o futuro de bilhões de seres humanos com os danos causados por um agronegócio sem planejamento e visão sustentável.
Ciências novas estão sendo desenvolvidas para proteger o meio ambiente durante a produção de alimentos, buscando não desequilibrar o ecossistema local.
Agroecologia
A agroecologia é uma dessas ciências. Trata-se de uma forma sustentável de produção agrícola focada em todos os detalhes do processo e dos prováveis impactos na região. Sugere algumas práticas bastante saudáveis e importantes, como:
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- Adubação e preparação do solo: o solo é um dos elementos do meio ambiente mais explorado e, com o aumento populacional, tem tido mais dificuldade de se recompor. Além disso, a agroecologia foca muito na manutenção do substrato, na substituição de elementos químicos e na adubação verde.
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- Policultura: essa técnica é muito comum nos cultivos adeptos da agroecologia, pois o cultivo de várias plantas em uma mesma área de plantio evita pragas, preserva rios e permite a abundância de materiais orgânicos, mantendo o ciclo de nutrientes.
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- Logística: sim, a logística também é um fato importante para a sustentabilidade. A agricultura sustentável leva em consideração a proximidade com o consumidor, garantindo produtos frescos, economizando com armazenagem e reduzindo a poluição causada pelos meios de transporte.
Aproveitamento total dos alimentos
Também influenciamos a natureza nos espaços individuais. Isso acontece naturalmente quando repensamos nossos hábitos de consumo que reforçam determinadas práticas.
Quando escolhemos um determinado alimento porque ele não está com uma aparência agradável, contribuímos para seu possível descarte mesmo estando perfeito para o consumo. Existem milhões de famílias no mundo com dificuldade de acesso a alimentos ricos em nutrientes, um alimento em perfeitas condições não deve ir para o lixo por conta de sua aparência.
Assim, reformular a sua forma de cozinhar, aproveitando 100% dos alimentos pode trazer um impacto muito maior do que você imagina. Procure não jogar no lixo talos, cascas ou sementes de alimentos. Você pode buscar receitas na internet para consumir os excelentes nutrientes presentes nessas partes ou separar adequadamente o lixo para fazer ou doar para quem faz compostagem em casa.
Alimentos orgânicos e a sustentabilidade
Com certeza, você já ouviu falar nesses alimentos que estão cada vez mais conhecidos. São muito procurados por deixar o consumidor mais seguro quanto a sua própria saúde e a de sua família, afinal, são produtos pensados com grande preocupação acerca da qualidade do mesmo. Assim como visam utilizar técinicas que respeitam o meio ambiente.
Optar por alimentos orgânicos é fortalecer e impulsionar a forma de produção mais sustentável que manterá nossos recursos naturais por muitos e muitos anos.
Justamente pelo seu sucesso e a adequação ao equilíbrio ambiental, que a produção orgânica, além de saudável, é um ótimo investimento. Os consumidores buscam cada vez mais confiabilidade e qualidade de vida, portanto, uma relação econômica baseada na sutentabilidade e saúde pode trazer benefícios para os envolvidos.
Utilizar matéria-prima orgânica passou a ser um critério de avaliação empresarial no mercado financeiro. Isso porque está cada vez mais clara a necessidade de pensar no futuro em escala mundial.
Portanto, poder contar com uma equipe preparada e especializada em Engenharia de Alimentos é essencial para alavancar o seu produto e se destacar no mercado. É a Engenharia de Alimentos que cuida dessas etapas, desde o preparo e da conservação até o valor nutricional e a segurança do alimento para o consumidor.
Por fim, o GEPEA, empresa júnior de Engenharia de Alimentos da UNICAMP trabalha há 30 anos com soluções para empreendedores no setor de alimentos. Desenvolvemos produtos novos, formulamos tabelas nutricionais, desenvolvemos melhorias para produtos já existentes, entre muitos outros serviços.
Sempre de forma empática, para que ficar de acordo com seus objetivos, visões compartilhadas e paixão por transformar. Isso porque sair da zona de conforto é evoluir. Entre em contato com a gente e transforme o seu produto!