Seguindo a parceria entre GEPEA e a Food Ventures, este é o primeiro texto de novembro com o novo tema “Bebidas: inovação, potencial e tendências”.
A parceria entre o GEPEA e a Food Ventures visa criar um conteúdo rico. Que traga a visão de negócios da Food Ventures em conjunto com a visão acadêmica da Empresa Júnior.
Hoje, abordaremos o tema Bebidas: exemplos de inovação. Aproveite a leitura!
O segmento de bebidas
Quando falamos do setor de alimentos, mercado de alimentos e indústria de alimentos, muitas vezes esquecemos de citar o que há de novo e inovador no segmento de bebidas também, que faz parte desse ramo.
O Brasil é um grande produtor e consumidor de bebidas, sejam elas alcoólicas ou não. Em 2018, um levantamento da Euromonitor International, mostrou que o Brasil está entre os 10 maiores mercados consumidores de vodca no mundo. Isso porque o consumo de vodca está em quinto lugar no ranking, atrás de bebidas como cerveja, cachaça, vinho e bebidas mistas.
Em outra pesquisa realizada pela Euromonitor International, vemos que a média individual por ano de consumo de refrigerante foi de 91,9 litros em 2018, em comparação com 84,1 litros em 2013. E que o Brasil se encontra em décimo lugar dentre os países que mais consomem a bebida, perdendo apenas para países como China, EUA e Espanha, por exemplo.
Esses dados mostram o quanto o consumo de bebidas alcoólicas e não alcoólicas no Brasil marcam a cultura e os costumes do povo. Somos conhecidos pelo carnaval (e a caipirinha!), pelo acolhimento, pela animação e por gostarmos de reunir amigos e família – sempre regado a muita bebida.
O que há de inovação no mercado de bebidas?
Mas, para além dos refrigerantes e bebidas alcoólicas que já estamos acostumados, o que há de novo e inovador neste segmento? Se analisarmos as tendências do setor ao longo dos anos vemos que, assim como no setor de alimentos, as novas demandas do consumidor e suas mudanças de hábitos é que ditam o que será produzido.
Exemplo disso é a preocupação com saudabilidade, que fez surgir uma onda de bebidas como a kombucha, bebida feita a partir do chá preto adoçado e fermentada por leveduras e bactérias que fazem bem à saúde (principalmente ao intestino).
Quer saber mais sobre a temática? Confira: “Saudabilidade e bem estar: uma tendência importante para área de alimentos”.
A kombucha tem propriedades probióticas e seu consumo, especialmente na Ásia, data de milhares de anos. Essas propriedades caíram no gosto dos millennials (pessoas que têm entre 18 e 35 anos), tornando a bebida uma das apostas do mercado mundial. Segundo dados da Global Market Insights, negócios envolvendo kombucha passaram de 1,8 bilhão de dólares em 2018 e devem crescer mais 16% até 2025.
Além da saudabilidade, outra demanda sempre presente no mercado foi da praticidade. Por isso invenções como o vinho em lata e bebidas em cápsulas vêm ganhando espaço nas prateleiras dos mercados e/ou nas casas dos consumidores.
Não deixe de conferir como o GEPEA desenvolveu as bebidas em formato de shots funcionais da Xuá.
O que podemos esperar?
Analisando os mercados mundo afora, podemos esperar mais água gaseificada, seja nos novos queridinhos hard seltzers (refrigerantes alcoólicos), seja em variações do gim e tônica. E mais lançamentos de cervejas sem álcool, como da Heineken e da Guiness, para o público que quer cortar calorias e manter o ritmo de exercícios físicos.
Além disso, podemos apostar também no surgimento de mais bebidas personalizadas, que levam em conta as necessidades nutricionais do consumidor e até o momento pelo qual ele está passando. É o caso, por exemplo, da Driftwell, bebida lançada pela Pepsico que promete ajudar a relaxar em tempos de pandemia.
Quer saber como lançar um produto inovador no mercado? Leia: “Desenvolvimento de produtos alimentícios: o que você não pode deixar de saber”
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